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terça-feira, 19 de outubro de 2010

PESQUISAS ELEITORAIS

POLÍTICA E CULTURA

Nos últimos dias principalmente após a definição do segundo turno para presidente iniciou-se, mais uma vez, uma discussão sobre a validade das pesquisas eleitorais. Penso que seja perceptível a influência que as mesmas tem numa parcela do eleitorado que tende a votar naquele candidato que lidera as pesquisas. Quem de nós já não ouviu a expressão: " Eu não perco o meu voto( ou seja, voto em quem vai ganhar).
É evidente também que essas discussões do ponto de vista dos candidatos ocorrem quando esses resultados contrariam o meu objetivo, que evidentemente é a vitória eleitoral.
Ocorreram evidentes equívocos como no caso do Paraná quando a partir de um certo ponto as pesquisas indicaram uma virada, que não se confirmou no resultado eleitoral inclusive com vitória já no primeiro turno.
Ou o caso do IBOPE que deu em pesquisa de boca de urna (ou seja, aquela que em tese estaria mais próxima do resultado) vitória da Dilma em primeiro turno.

De qualquer modo duas coisas me chamaram a atenção:
1) Como pode um Instituto de Pesquisa que foi contratado continuar fazendo pesquisa que são divulgadas para o grande público. O instituto é o Vox Populis e o contratante é o PT. Chama a atenção que essa mesma iinstituição por uma situação absolutamente inexplicável tem dado os resultados mais favoráveis para Dilma.
2) Pior que isso. Os resultados são divulgados como se tivessem alguma base estatística, inclusive com margem de erro. Segundo eu ouvi de um pesquisador da área a metodologia das mesmas foi copiada de pesquisas americanas feitas por telefone com amostragem obtida aleatoriamente, ou seja, em tese com representatividade da população. No nosso caso a amostra é obtida não de forma aleatoria, mas como se chama neste caso de modo sistemático, sendo assim com maior probabilidade de problemas e neste caso sem nenhuma representatividade confiável, e que segundo ele não faz nenhum sentido qualquer margem de erro

SENDO ASSIM: as nossas pesquisas mais que qualquer outras devem ser ouvidas com todo cuidado. Imagine só se no nosso país um instituto é contratado por um dos interessados, que nível de confiança é possível.

Por isso o GPC acredita que esse problema somente pode ser resolvido de um modo:
1) Qualificando em primeiro lugar o eleitor: isso somente pode ser feito com educação. Por isso de novo afirmamos a nossa grande prioridade política: EDUCAÇÃO.
2) Qualificando a política: ou seja, se um instituto for contratado por um partido NÃO PODE MAIS FAZER PESQUISAS A SEREM DIVULGADAS NA IMPRENSA. É O MÍNIMO DE SERIEDADE QUE SE ESPERA POR MAIS QUE INTERESSE GANHAR AS ELEIÇÕES É NECESSÁRIO UM MÍNIMO DE RESPEITO COM O POVO BRASILEIRO.
Certamente qualificar a política é debater, buscar que a minha decisão represente um ato consciente e contínuo, ou seja , política não se faz somente nas eleições.

Estas parecem ser as verdadeiras prioridades no tema pesquisa eleitoral, o resto é balela de quem quer ganhar a qualquer jeito.

ESTA É A NOSSA PROPOSTA SE VOCÊ CONCORDA COM ELA VENHA PARTICIPAR COM A GENTE, POIS ESSA É A ÚNICA E REAL POSSIBILIDADE DE QUALIFICAÇÃO DA POLÍTICA NO BRASIL: QUE PESSOAS COMO NÓS SE INTERESSEM POR ELA POR SE INTERESSAREM PELA VIDA DE CADA PESSOA QUE VIVE AO NOSSO LADO

VENHA CONOSCO.

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