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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

SEGUNDO TURNO À VISTA

POLÍTICA E CULTURA

Iniciamos ontem, através de um debate, efetivamente o segundo turno entre Dilma e Serra. Não houve nada de interessante.

É impressionate como eleição é o contrário de proposta. É antes de tudo imagem. Prova disso que a figura mais importante depois (ou talvez até antes) do candidato é o marqueteiro. Um marqueteiro é um indivíduo/profissional q1ue se especializou em produzir campanhas eleitorais.
É impressionante porque se falarmos, até mesmo com os dois atuais candidatos eles dirão que o importante são suas propostas. Ok, quais são?? Difícil saber.
Houve uma atenção a três temas: educação, saúde e segurança. Grande vantagem, qual candidatura neste país não diz que elas são suas prioriodades.

Por isso nós do GPC não apoiamos debates como critério de escolha de qualquer candidato. Porque não são as palavras o critério. Infelizmente elas perderam qualquer contato com o real, muitas vezes significam o contrário do que queriam informar.

Como fazer?
Adotamos como critério apostar em candidatos que se mostrem abertos a uma visão da política como algo a serviço da pessoa, cujo principal sinal é como ele vê a relação entre estado e sociedade.
Nós adotamos como critério o princípio da Doutrina Social Cristã da Subsidariedade: se uma sociedade menor consegue enfrentar um problema, a sociedade maior deve apoiá-la e não substituí-la.

Assim, nos interessa saber se na prática política o candidato adota na sua vida pública propostas que são subsidiárias a sociedade ou se tem uma visão estatista. Por visão estatista entendemos a compreensão de que é o estado a fonte de todo o social, a um ponto máximo priscindindo integralmente da sociedade, como são e foram os governos totalitários.

É verdade, não temos um governo totalitário no sentido estrito do termo, mas será que um governo que incentiva a crença de que o presidente seja entendido como pai do povo e que qualquer crítica é entendida como tentativa de impedir o avanço da democracia e, se necessário for, acabamos com liberdade de imprensa ou com aquele partido que precisa ser eliminado, não é de fato totalitário?

Sendo assim, apoiamos aquele que mais parece por sua história subsidiário a sociedade (incluindo ai seu partido ou grupo de apoio) na sua prática política, preferencialmente se em nossa ação social pudermos constatar isso como uma experiência nossa.

Apoiamos Serra porque temos a experiência que ele e seu grupo respeitam nas sua ação política/de governo mais essa visão da subsidariedade que Dilma e seu Partido (incluindo dentro disso principalmente o seu dono, o presidente Lula).

Abrimos o debate esperamos sua contribuição. venha conosco.

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